Devido a problemas técnicos o autor do Blog está impossibilitado de postar. Porém as idéias estão todas acumuladas como em uma grande represa. Logo mais a barragem dessa represa se romperá inundando tudo ao seu redor em um mar de conhecimento.
See you....
Cabeça de Paiaço
e outras peripécias de picadeiro: Uma Bússola para a Sociedade.
sábado, 14 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Alone in the dark
Uma frase que se houve muito de mulheres carentes e insatisfeitas com o casamento é a seguinte:
“Meu marido não me procura mais”
Pra começar esse termo “procura” é muito estranho, até hoje não entendi porque não param de falar assim. Mas tudo bem; por conta própria vou imaginar que a palavra procura foi substituída por come.
A frase sempre vem seguida daquela carinha de sofrimento e da pergunta “Por que?”. Isso pode ser sua culpa; pode vaiar, protestar e etc; mas é verdade. Vamos fazer o seguinte; ilustraremos aqui algumas cenas que podem acontecer no dia a dia do casal. Caso você se identifique não precisa assumir, apenas de uma risadinha e uma ajeitadinha no cabelo. E antecipo que não conheço o seu marido.
1 – Hora de dormir:
A) Você coloca uma camisola curta, transparente, com um belo decote e calcinha fio dental.
B) Você coloca uma calça de moletom enorme e grossa, meias por cima da barra da calça, camiseta de vereador e uma calcinha enorme e bege.
2 – Durante a noite:
A) Ele acorda com você beijando o pescoço dele e falando “coisas” em seu ouvido.
B) Ele acorda, vai te abraçar de conchinha e você responde “nem vem que to com sono”.
3 – Durante a noite rolando sexo:
A) Você faz tudo que ele gosta; começam na cama e terminam no pé da escada.
B) Você está em cima dele ainda com a camiseta de vereador falando: “ouviu isso? Peraí que vou ao quarto do menino ver se ele está bem, acho que ele não está respirando”
4 – Durante a madrugada:
A) Vocês estão tão grudadinhos que caberiam em uma cama de solteiro.
B) Ele vira pra te abraçar e percebe que está sozinho, com os pés congelando, pois você foi dormir na cama do seu filho pra assegurar que ele não tenha pesadelos ou não pare de respirar.
5 – Pela manhã:
A) Você já acorda pulando em cima dele dando continuidade no que já rolou a noite toda.
B) Você está chegando do quarto do seu filho toda descabelada, com dor no pescoço devido ter dormido em uma cama de criança e com a camiseta de vereador toda babada, apenas cutuca ele dizendo: “Vai perder a hora”.
Se a maioria das suas respostas foram B eu gostaria que você respondesse com toda honestidade: Como você quer que esse homem continue lhe “Procurando”? Qual o incentivo que você está dando?
Cobrir seu corpo com peças de roupa ridícula e calcinhas cor de Bandaid® não desperta o desejo em nenhum homem. Ele quer ver suas curvas e até mesmo seus pneuzinhos, estrias e celulite; ele quer olhar pra você e pensar “olha como ela se arrumou todinha só pra mim”.
Sua presença na cama durante toda a noite é importante; acordar sozinho e congelando magoa o homem profundamente, ele se sente claramente em segundo plano, abandonado. PARE de perambular pela casa, no escuro feito uma assombração. Ninguém vai parar de respirar...só seu casamento que vai morrer asfixiado.
Quando seu filho(a) fizer 20 anos e for embora de casa você irá “procurar” seu marido, que está lá, sozinho e amargurado dormindo encolhido na cama que foi só 25% do tempo sua e dele.
Pode Chorar!!!!!
Pode Chorar!!!!!
sábado, 24 de julho de 2010
Moleque Pangaré
É preciso esclarecer que o método de criação de meninos "criando um cabra omi" não contempla a falta de sentimento e demonstrações de carinho com o pestinha, apenas defende, entre outras coisas, que muito dengo faz mal pra formação da criatura.
Prova de todo esse amor e carinho é o relacionamento que tenho com meu sobrinho Theo. Moleque arteiro, marrento, super inteligente e gente fina que eu carinhosamente chamo de pangaré. Ele por sua vez está sempre brincando com o tio que ele carinhosamente e com a maior cara de pau do mundo chama de Zé Mané.
Não sei dizer em palavras o que sinto por ele, mas enquanto pensava naquele pestinha o Jorge começou a cantar assim:
"Eu quero passar frio, saber que estais agasalhado;
Eu quero passar fome, saber que estais alimentado;
Quero passar perigo, mas te ter protegido;
Saiba que mesmo distante eu sou Seu Amigo"
Prova de todo esse amor e carinho é o relacionamento que tenho com meu sobrinho Theo. Moleque arteiro, marrento, super inteligente e gente fina que eu carinhosamente chamo de pangaré. Ele por sua vez está sempre brincando com o tio que ele carinhosamente e com a maior cara de pau do mundo chama de Zé Mané.
Não sei dizer em palavras o que sinto por ele, mas enquanto pensava naquele pestinha o Jorge começou a cantar assim:
"Eu quero passar frio, saber que estais agasalhado;
Eu quero passar fome, saber que estais alimentado;
Quero passar perigo, mas te ter protegido;
Saiba que mesmo distante eu sou Seu Amigo"
Casamento é Companheirismo
O casamento é um grande teste de companheirismo, sempre um ajuda o outro e etc.
É engraçado como ao passar do tempo passamos a conhecer super bem o outro.
Prova disso é o relato de uma típica situação onde ele sabe exatamente o que ela vai fazer. Segue:
Marido chega em casa e corre para a poltrona agarrando o controle remoto e gritando para a amada que encontra-se na cozinha:
- Mulé. Traz uma cerveja pra mim aqui. Rápido antes que comece.
- OK.....
- Mulé. Traz uns salgadinhos pra mim aqui. Rápido antes que comece.
- OK, OK.
- Mulé traz meus chinelos aqui meu. Rápido que já ta pra começar.
- Olha aqui seu folgado de uma figa, ta pensando que sou sua empregada, trabalho nessa casa o dia todo e você chega dando ordem. Vagabundo, safado, folgado, cachorro....
No que ele responde:
- Pronto. Começou.
É engraçado como ao passar do tempo passamos a conhecer super bem o outro.
Prova disso é o relato de uma típica situação onde ele sabe exatamente o que ela vai fazer. Segue:
Marido chega em casa e corre para a poltrona agarrando o controle remoto e gritando para a amada que encontra-se na cozinha:
- Mulé. Traz uma cerveja pra mim aqui. Rápido antes que comece.
- OK.....
- Mulé. Traz uns salgadinhos pra mim aqui. Rápido antes que comece.
- OK, OK.
- Mulé traz meus chinelos aqui meu. Rápido que já ta pra começar.
- Olha aqui seu folgado de uma figa, ta pensando que sou sua empregada, trabalho nessa casa o dia todo e você chega dando ordem. Vagabundo, safado, folgado, cachorro....
No que ele responde:
- Pronto. Começou.
Rainbow's Girl - Part ll
...Pai, mãe, essa é Marcela; minha namorada.
- Que!?! Não entendi. Marcela é sua cunhada?
- Não pai, minha namorada. Ela respondeu com a naturalidade de quem informa as horas.
Minha esposa sempre do time dos panos quentes tomou as rédeas da situação, pois eu estava tão surpreso que não sabia se cumprimentava a minha nora ou me jogava em cima da mesa gritando "minha comida você não leva".
- Muito prazer Marcela, sente-se e coma conosco. Disse minha esposa, ou devo dizer, cúmplice...
- Não obrigada tia. (Tia???)
- Eu insisto; coma conosco.
- Belê, nesse caso vou aceitar um conosquinho.
Deus do céu, o que era aquilo? Minha filha só poderia estar tentando me matar. "nesse caso vou aceitar um conosquinho"
- E ai tio, a Lála me falou que o senhor trabalha com plástica. To mesmo pensando em por 100 ml aqui....
- Plastico. É plastico e não plástica. Pode, por favor, cobrir seus seios?
- Nossa pai, para de ser grosso com a Ma.
- Minha filha, eu não estou sendo grosso; só que não trabalho com seios. Pelo menos não nesse sentido.
- Esquenta com a Lála não tio. Ela é superprotetora.
Meu Santo Holegário. Minha filha uma superprotetora; logo ela que não arrumava nem a cama direito; logo ela que esvaziou nossa aquário pra limpar e deixou os peixes em cima da mesa...morrendo. E que diabo é isso de "Lála"?
Novamente a cúmplice entra em cena pra aliviar a tensão.
- E ai Marcela? O que você faz?
- Várias coisas tia.
- Por exemplo?!?
- Saio com a galera, acompanho umas séries da Warner, essas coisas.
- E você trabalha?
- Deus me livre....Ai Tiaaaa.
Me passa o sal meu amor. Sal não; passa o cianureto!!!
- Que!?! Não entendi. Marcela é sua cunhada?
- Não pai, minha namorada. Ela respondeu com a naturalidade de quem informa as horas.
Minha esposa sempre do time dos panos quentes tomou as rédeas da situação, pois eu estava tão surpreso que não sabia se cumprimentava a minha nora ou me jogava em cima da mesa gritando "minha comida você não leva".
- Muito prazer Marcela, sente-se e coma conosco. Disse minha esposa, ou devo dizer, cúmplice...
- Não obrigada tia. (Tia???)
- Eu insisto; coma conosco.
- Belê, nesse caso vou aceitar um conosquinho.
Deus do céu, o que era aquilo? Minha filha só poderia estar tentando me matar. "nesse caso vou aceitar um conosquinho"
- E ai tio, a Lála me falou que o senhor trabalha com plástica. To mesmo pensando em por 100 ml aqui....
- Plastico. É plastico e não plástica. Pode, por favor, cobrir seus seios?
- Nossa pai, para de ser grosso com a Ma.
- Minha filha, eu não estou sendo grosso; só que não trabalho com seios. Pelo menos não nesse sentido.
- Esquenta com a Lála não tio. Ela é superprotetora.
Meu Santo Holegário. Minha filha uma superprotetora; logo ela que não arrumava nem a cama direito; logo ela que esvaziou nossa aquário pra limpar e deixou os peixes em cima da mesa...morrendo. E que diabo é isso de "Lála"?
Novamente a cúmplice entra em cena pra aliviar a tensão.
- E ai Marcela? O que você faz?
- Várias coisas tia.
- Por exemplo?!?
- Saio com a galera, acompanho umas séries da Warner, essas coisas.
- E você trabalha?
- Deus me livre....Ai Tiaaaa.
Me passa o sal meu amor. Sal não; passa o cianureto!!!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
It will keep going on
Estou pensando em falar em mudanças, estou pensando em entender o que é isso e por qual motivo ocorre em nossas vidas.
Passei mudanças a vida toda e pretendo continuar me deparando com elas ou dobrar cada esquina do meu caminho. Gosto de imaginar a mudança como uma mulher muito branca, alta e magra que sempre apresenta um rosto coberto em véu, ocultando assim suas intenções.
A primeira grande mudança, the first real big change, ocorreu em 2001 quando abandonei o aconchego do meu lar (e a pentelha Mi Satake) e me mudei para o Amazonas. Sair de São Paulo e me ver sozinho em Manaus foi algo no mínimo desesperador, mas depois o tempo foi passando e fui me adaptando com os novos amigos, novo emprego, novo clima e novas experiências.
Quem saiu menino voltou homem, voltou profissional e voltou também com 30 Kg a mais e muita expectativa.
Estava com um plano bem simples onde eu poderia esquecer a magrela por uns bons 5 anos, emprego novo em uma empresa menor, salário maior e pertinho da minha família, porém, ontem durante uma reunião na empresa percebi que ela espreitava e ainda tímida e apenas me olhou rapidamente pela fresta da cortina mas percebi que o ambiente era totalmente convidativo pra ela, sim, a branquela assustadora chamada Mrs. Mudança gostou muito daquilo tudo.
A diferença é que agora ela não está mais lidando com um moleque de 19 anos e sim com um homem cheio de coragem e contas pra pagar. Hoje vou dobrar a esquina de peito aberto, sem medo de encontrar com ela ali paradona como sempre, pois a vida é assim, quando esperamos uma coisa vem outra.
É como se diz: “de onde menos se espera é que não sai porra nenhuma mesmo”
Pode chorar.
Ploc – A pirigueti chiclete!!!
Helloooo Moto....plim plim plim...helloooo Moto.....plim plim
- Alô!?!
- Lu sou eu.
- Oi Ploc. Tudo bem? E a baladinha de ontem?
- Nem te conto...foi muito legal.
- Pegou?
- Lóóóóógico. Um carinha muito da hora cara.
- Vê se não vai fazer igual a ultima vez hein Ploc.
- A ultima vez não conta; a culpa foi toda dele. Tenho culpa que ele não gosta de atenção?
- Ploc...Hello!!! Você mandou 32 mensagens pro cara.
- Que que tem?
- Depois de 8 horas que você foram apresentados!!! 8 HORAS!!!!
- Esquece isso Lu. Deleta.
- Pelo menos você aprendeu a lição neh? Certo?
- Bem. Quer dizer.
- Aí meu Deus Ploc.
- Só mandei uma mensagem. Que coisa.
- Qual mensagem?
- Uma simples. E uma ligação, mas como ele não atendeu liguei algumas vezes. E chamada não atendida não conta.
- Me manda essa mensagem. Quero avaliar.
- OK...Beijo!
Segundos mais tarde no celular da Lu.
“Querido Ro...(viu q criei 1 apelidinho pra vc?) Ro, estou com muita muita muita muita saudade d vc, cada segundo 100 vc é 1 eternidade. Acho que já posso dizer I Love You. Vc Love eu? Saudade saudade saudade. Sua Ploc.”
Vem meu amor me tirar da solidão...vem meu amooooor...
- Alô!!!
- Ploc...como você manda uma mensagem dessa pro cara que você conheceu ontem na balada? E ainda mais no dia seguinte!!!!!
- Acorda baby...não mandei nada no dia seguinte. Pensa que eu vacilo?
- Como não? A balada foi ontem cabeçuda.
- Helloooo. Mandei a mensagem na balada mesmo querida....ele tinha ido ao banheiro.....Eu marco em cima garota....
Ploc ploc ploc.....
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terça-feira, 20 de julho de 2010
Rainbow's Girl
Estava relaxando no meu quarto na companhia de um bom livro quando escuto minha filha de 18 anos conversando com a mãe no quarto ao lado:
- Mã hoje vou trazer uma pessoa aqui pra jantar e apresentar pra vocês.
- Quem Laurinha?
- O grande amor da minha vida. To namorando sério agora.
- Que bom... fico feliz. Seu pai vai adorar.
- Será?
- Claro.
Já senti aquela pontada no coração, pensando naquele FDP abraçando minha menininha. Putz. Mas fazer o que? A menina cresceu, não quer mais saber de bonecas e essas coisas. Minha esposa passou o tempo todo com cara de quem quer dar uma má noticia, mas não teve coragem. Tipo na vez em que ela bateu com meu carro na traseira de uma BMW. Ela ficou calada até a hora do jantar, evitando ficar sozinha comigo por mais de 30 segundos.
Desfecho:
São 19:00 estamos os 3 na mesa e a campainha toca, e, antes que eu pudesse pensar em me levantar a Laura já saiu correndo em direção a porta. Aquele barulho de chave, porta abrindo, gritinho de adolescente e barulhinho de beijo... Filho da mãe, o desgraçado tinha vindo mesmo... Minha esposa, sempre prudente, retirou do meu alcance uma faca reluzente que descansava sobre a toalha branca.
Passos em nossa direção, salto alto tocando o piso, barulhos de pulseiras e balançar de bolsa:
- Pai, mãe, essa é Marcela; minha namorada.
domingo, 18 de julho de 2010
Veio fazer o que?
Chatos!!!
Existem vários tipos de pessoas que jogam neste time, em diferentes posições e com diferentes habilidades, alguns são verdadeiros craques dignos de medalhas e outras homenagens. Tem criança chata, esposa chata, sogra chata, marido chato e etc, porém, o tipo mais chato na minha opinião é o religioso chato.
Sabe aquele religioso que usa o nome de Deus, Cristo ou algum santo em 99% das frases? Inclusive em situações que eu acredito que a justiça divina não é realmente responsável pelo desfecho. Se liga no diálogo que eu fui obrigado a manter com um desses elementos. Pois é, ele era um chato duplo, além de tudo ainda puxa conversa a força:
Fila da Caixa Econômica Federal...detalhe...fila para pegar a senha. Tudo ia de mal a pior quando ouço da pessoa atrás de mim:
- Tempinho chato neh?
- É. Respondi já olhando para outra direção e fingindo ler algo no papel que carregava. Mas não adiantou; ele era chato profissional, chato dos bons, e prosseguiu inabalável:
- Veio fazer o que? Passar no seguro?
- Não
- Graças ao nosso Senhor Jesus Cristo.
- Amém. Respondi e dei as costas.
- Vim pra passar com o gerente. Hoje vou fechar meu processo em nome do Todo Poderoso.
- Que!?
- Vim pra pegar meu seguro desemprego. Ontem consegui tirar todas as cópias. Amém Senhor...Graças a Deus.
- Ok.
Houve 30 segundos de paz, mas ele estava apenas tomando fôlego. Retornou com força total:
- Você ta esperando pra fazer o que?
- TED.
- Pois você vai conseguir em nome do nosso Pai. Tenha fé no nosso Senhor Deus Eterno.
- Amém, amém. No momento vou precisar mesmo é da ajuda do pessoal do banco.
- Não, não irmão. Sem Deus não vai pra frente. Tem que clamar.
Finalmente peguei a senha e corri pro caixa.
Um dos 10 mandamentos nos diz: “Não tomaras o nome de Deus em vão”
Vamos parar com isso nobre irmão, pare de envolver Deus em tudo que não importa para o bem interior, para o bem do espírito. Deus não está envolvido em processos burocráticos, hora que o ônibus passa, qualidade do atendimento bancário, vitória no jogo de futebol ou preço da banha de porco.
Pare de ser chato...Em nome do Senhor rsrsrs
The Answer
A Mi (mala) Satake publicou um post sobre família, e eu sou parte integrante do texto assim como outros elementos que eu amo muitão.
O fim de semana citado foi muito legal, inclusive a parte que ela obrigou eu e meu cunhado Sandro a comprar pipoca em uma fila quilométrica, o que nos levou a perder 20 minutos de filme. Fora isso foi muito legal. Com a chegada da Foca em nossas vidas com seus 2 filhotes estamos quase conseguindo completar uma fileira inteira do Cinemark e utilizando 2 carros para transporte.
Família é tudo de bom, são conspirações, brigas, emoções, aprendizado contínuo, quebras constantes de dieta, passeio no shopping e outras coisas que nos fazem agradecer a Deus por fazer parte do grupo.
Toda família tem seus podres, seus elementos hilários, nome no Serasa e gatos com problemas crônicos de personalidade. Em toda família tem aquele avô que não gosta de brincadeiras, a avó que te enche de comida pois sempre acha que você está muito magrinho, aquela tia que sempre te recepciona com a frase “nossa, como você cresceu!!!”.
Família é família, cada um com a sua e cada um construindo a sua nova extensão; o seu novo galhozinho dessa enorme árvore.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Leite com Pera
Estou sendo obrigado a retornar ao velho assunto de “Não crie mais um Panaca”.
A Foca (mulher de carne e osso) e a Mi Satake (é legal e poético) ainda estão teimando sobre o método de criação de meninos que eu defendo. “Criando um Cabra Omi”. Não posso dizer que sou o criador do método, pois ele data de meados do século IX, mas defendo sua base de que o menino deve ser criado com mais pulso que dengo. Não devemos criar um burro a Pão de ló.
A barra de metal que é colocada no braseiro, sai incandescente e recebe milhões de porradas com a marreta implacável do artesão tornar-se-á uma espada precisa e mortal. A mesma barra de ferro que nem passa pelo fogo e já recebe um cabinho de madeira vai parar em algum canavial cortando cana o dia todo. Se você não der a marretada pode esperar que a vida o fará, só que de uma forma muito mais dolorida.
Caras como Alexandre Nardoni, por exemplo, não sabem o que é uma criação descente, pois o “Cabra Omi” não atira a própria filha da janela do sexto andar e depois inventa uma história ridícula para acobertar ele e a esposa, que podemos dizer que o embucetou (leia detalhes de embucetamento em utilidades publicas deste blog).
Largue a porrada nesse moleque quando ele sentar no chão do supermercado e começar a gritar querendo um boneco do Ken. Mande ele calar a boca quando você estiver assistindo o Jornal, arrebente uma espada de São Jorge nas pernas dele quando ele não quiser comer a verdura, abandone esse livro desses psicólogos que já estão podre de ricos, mantenha a avó dele sob controle.
Por favor mãe...Crie um “Cabra Omi”.
Futuros Beringelas
Você, irmã mais velha, mais nova ou do meio que está se perguntando: O que há de errado com o meu irmão?
Essa pergunta lhe ocorre nos momentos em que você vê aquele seu parente mais próximo sendo humilhado, tratado como capacho, ridicularizado pela namorada ou esposa.
Quem tem a resposta pra essa pergunta?
Digo-lhe que eu tenho a resposta para essa e outras mais.
O seu caríssimo irmão está “Embucetado”; isso mesmo que você ouviu com seus próprios olhos. Ele está embucetado.
Explicando...
O que é? Estar impossibilitado de romper um relacionamento ou ainda mandar a pessoa calar a boca e, ir sim, tomar uma cerveja com os amigos caracteriza um elemento embucetado. A vítima torna-se um servo da pessoa que o embucetou. É estar sob uma espécie de feitiço vindo de entre as coxas, lotadas de celulite, da sua nobre cunhada.
Por que ocorre? Porque o pobre do elemento não possui um grau de autoconfiança suficiente para encontrar outra pessoa que irá fazê-lo feliz. Ele pensa que largando aquela FDP ele vai ficar sozinho para o resto da vida. Pura falta de confiança.
Cara irmã. Não adianta: conversar com ele, pois você não será ouvida; se você discutir com ela seu irmão vai querer ficar do seu lado, mas devido o estado de embucetamento que ele se encontra ela vai fazer ele mudar de idéia apenas com um gesto de olhar.
Desista desse caso. Conforme-se com a idéia de que seu amado irmão acaba de agraciá-la com uma cunhada que é uma mala sem alça, mas que ele acha super gostosa.
Pode chorar...
domingo, 11 de julho de 2010
Pai & Cia.
Meu pai e eu nunca tivemos um relacionamento muito aberto, porém, ele me ensinou muita coisa sobre honestidade, trabalho e etc. Ele me criou no sistema educacional “Mão de Ferro” criado em meados do século IX, que tem como base o Cala essa Boca, Quem Manda aqui Sou EU e etc. Hoje, na fase adulta, podemos tirar um sarro do velho mala sem temer as chineladas. Eis algumas pérolas:
- Pai, leva a gente no Simba?*
- Ta loco? Entrar com meu carro ali? Vem um leão e me risca a pintura, vem aqueles macacos e quebra a antena.
- Você é muito folgado. Tipo aquele cavalo no pasto verdinho com alguém lixando o casco dele. Deixa, logo mais vem alguém e te coloca uma carroça, aí eu quero ver malandro.
- Pai?
- Shhh
- Paiê?
- Shhhhhh
- Paiiii?
- Porrraa. To vendo o jornal.
- Sai logo desse banho Pô. Vai logo, já deu mais de 5 minutos caramba, vou desligar a chave geral.
- Moleque, ce ta loco? Sai do banho sem camisa??? Quer tomar um golpe de vento?
- Pai? O que é Raciocinho?
- QUE?!?
- Raciocinho. Tem na musica do Jorge Bem. “É coisa nossa...O Raciocinho...é coisa nossaaaa”
- Puta merda. É o Raciocínio. RA-CI-O-Cí-NI-O. Caramba!
- Pai? O que é Finâncio?
- QUE?!?
- Ta escrito ali naquela loja. Olha lá.
- Putz. Troco e Financio. FI-NAN-CI-O. Caceta...vai estudar.
É; ser pai é uma arte.
(*) – O Parque Simba Safari (hoje Zoo Safari) é uma espécie de zoológico onde os animais ficam soltos e você entra com seu carro para ter contato direto com eles.
Adicione 20% de Chocolate....
Sou contra e acho idiota quem é a favor.
Como se não bastasse o turbilhão de besteiras que surgem diariamente na nossa política o pessoal inventou, e ainda por cima aprovou, essa tal de “cota para negros”.
Isso é tão ridículo que se for falar a respeito perderíamos um dia inteiro.
Eu sou negro, ou neguinho, escurinho, de cor, ou moreno. Pois bem, meu melhor amigo era branco de pai e mãe, e sempre fazíamos tudo juntos. Agora vamos imaginar que fossemos tentar uma vaga na USP e atingíssemos a mesma pontuação. Eu seria admitido e ele não. Isso é justo?
O pessoal da África sofreu bastante com o tal Apartheid, onde era cada um pro seu lado, e agora o Brasil inventa um Apartheid ao contrário, disfarçado de boa intenção onde é dito: “Negão, como você é mais burro que os demais vamos lhe dar uma chance”.
A periferia de São Paulo e de outros pontos do nosso imenso Brasil possui em seus braços um monte de brancos que sofrem com ensino de péssima qualidade, sistema de saúde meia boca, transporte publico torturante e etc. O que será desses pobres? Agora eles perderam também uma chance a mais de ir pra universidade. Vamos fazer o que? Esperar pela cota anti cota para negros?
Acorda negão, larga essa cachaça, saia dessa vida de crimes, saia do fundão da sala de aula e aprenda alguma coisa, faça uma inscrição para o SENAI, pare de apoiar-se no passado de sua raça.
Ser preto não é defeito, defeito mesmo é ser vagabundo.
Pode Chorar.....
Deixe o futuro pra mais tarde!!!
Deitados de conchinha, prontos para ver um filme. Eis que inicia-se um dialogo (mesmo sem escovar os dentes):
Ela – Você me ama?
Ele – Sim. Muito
Ela – Muito quanto?
Ele – Muito de bastante!
Ela – Adoro seu jeito!
Ele – Também adoro o seu!
Ela – Quero ficar junto de você pra sempre!
Ele – Eu também!
Ela – Não gosto quando você vai embora.
Ele – Também não gosto de ir.
Ela – Quero envelhecer ao seu lado, ficar velhinha, gorda e pelancuda.
Ele – Porra!.Vamos ver um filme e parar com esse papo?
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Os caras tem PAIaço
Ela estava muito chateada, tensa, preocupada...aquela voz de golfinho que ela faz nos momentos que, segundo ela, necessitam de ênfase na exclamação.
Ele não sabia exatamente o que dizer, foi quando ouviu repentinamente John Lenon (ou foi o Paul? Ou o George?) dizer:
And anytime you feel the pain, Hey, Jude, refrain, don't carry the world upon your shoulders.
Ele fez o primeiro livro da Cultura Inglesa com muita dificuldade, e tinha certeza que a frase era “Hey Jude my friend” e o resto ele realmente não tinha idéia, mas ele sentiu toda a essência da musica e pensou em algo pra dizer pra ela.
Foquinha não esquenta, você tem todo meu apoio em qualquer que seja a decisão tomada. Pare de carregar toda a responsabilidade sozinha; eu estou aqui com você.
Ela ficou contente outra vez...o frio passou, o sol veio de mansinho pela fresta da janela. Sensação de missão cumprida foi o que invadiu os sentidos dele, além da certeza que precisava voltar pras aulas de inglês.
E o pessoal dos Beattles arrematou:
Little darlin' I feel the ice is slowly melting
Little darlin' it seems like years since it's been clear
Here come the sun, here comes the Sun.
Little darlin' it seems like years since it's been clear
Here come the sun, here comes the Sun.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Não crie mais um panaca.
Eu sei, parece machismo, atitude de um cara bruto sem cultura e sem desodorante; mas não é. A vida da menina tem seus altos e baixos (não estou falando da estatura dos namorados) principalmente na puberdade e etc, mas o menino também passa por poucas e boas durante a passagem para a vida adulta; no nosso caso o principal inimigo são os outros meninos...sim...não são as garotas da 8⁰ série nem os padres, muito menos os cowboys ou as corretoras de imóveis, e sim os outros meninos da mesma idade. Explico.
Os garotos da mesma idade são aqueles que podem tornar nossa vida um inferno ou nos ajudar a tornar a vida dos outros um inferno. Tive a sorte de nunca ter sido o “nerd” da turma, apesar de, na época, ser pequeno e feio. Sempre usei a politicagem para evitar que o holofote das piadas e da exclusão apontasse para minha cara. As vítimas neste caso sempre eram os mesmo: meninos de apartamento, meninos criados com a avó, etc. Sabemos que o mundo está cada vez mais violento e queremos proteger a criatura envolvendo-a em casulo de proteção que a isola do mundo exterior, mas esse pode ser o motivo do surgimento de mais um panaca.
Deixe esse menino sair, brincar com os outros na rua, quebrar um osso (dele ou de outro colega), andar de bicicleta, cair da bicicleta, por bombinha nas caixas de correio, moer vidro pra fazer cerol, brigar, quebrar a vidraça (da vizinha ou da sua casa mesmo), sujar o tênis novo, fazer um estilingue, soltar pipa, jogar futebol no campinho, dar o primeiro beijo antes dos 21 anos, enfim, deixe o menino brincar.
Meu melhor amigo morreu aos 19 anos, mas tenho certeza que não teve nada a ver com nossas peripécias da infância. Fomos criados brincando na rua, aprendendo na rua e assim crescemos homens educados, trabalhadores honestos e filhos muito gratos aos pais que nunca nos mantiveram espiando pela grade os outros meninos correndo soltos na vizinhança.
Grande Jogada...
Você faz 2 faculdades, pós, mestrado, fala 2 idiomas – Grande Jogada.
O filho do seu chefe fez 18 anos agora e vai trabalhar na vaga que seria sua – Péssima finalização.
Você vai rapidamente até a cozinha e mija dentro da garrafa de vinho – Grande Jogada.
Sua sogra não bebe, porém, sua namorada detona 2 taças e da 1 para sua mãe. – Péssima finalização.
Você leva a família da noiva à praia para ver os festejos de Iemanjá – Grande jogada.
Sua sogra recebe um santo – Péssima finalização.
Você escapa com sua secretária para o motel – Grande jogada.
Sua cunhada trabalha na recepção – Péssima finalização.
Continua...
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