...Pai, mãe, essa é Marcela; minha namorada.
- Que!?! Não entendi. Marcela é sua cunhada?
- Não pai, minha namorada. Ela respondeu com a naturalidade de quem informa as horas.
Minha esposa sempre do time dos panos quentes tomou as rédeas da situação, pois eu estava tão surpreso que não sabia se cumprimentava a minha nora ou me jogava em cima da mesa gritando "minha comida você não leva".
- Muito prazer Marcela, sente-se e coma conosco. Disse minha esposa, ou devo dizer, cúmplice...
- Não obrigada tia. (Tia???)
- Eu insisto; coma conosco.
- Belê, nesse caso vou aceitar um conosquinho.
Deus do céu, o que era aquilo? Minha filha só poderia estar tentando me matar. "nesse caso vou aceitar um conosquinho"
- E ai tio, a Lála me falou que o senhor trabalha com plástica. To mesmo pensando em por 100 ml aqui....
- Plastico. É plastico e não plástica. Pode, por favor, cobrir seus seios?
- Nossa pai, para de ser grosso com a Ma.
- Minha filha, eu não estou sendo grosso; só que não trabalho com seios. Pelo menos não nesse sentido.
- Esquenta com a Lála não tio. Ela é superprotetora.
Meu Santo Holegário. Minha filha uma superprotetora; logo ela que não arrumava nem a cama direito; logo ela que esvaziou nossa aquário pra limpar e deixou os peixes em cima da mesa...morrendo. E que diabo é isso de "Lála"?
Novamente a cúmplice entra em cena pra aliviar a tensão.
- E ai Marcela? O que você faz?
- Várias coisas tia.
- Por exemplo?!?
- Saio com a galera, acompanho umas séries da Warner, essas coisas.
- E você trabalha?
- Deus me livre....Ai Tiaaaa.
Me passa o sal meu amor. Sal não; passa o cianureto!!!
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